Cerca de 30% da população mundial sofre com algum tipo de dor crônica, segundo a OMS, e em apenas 1% dos casos é sintoma de algo mais grave, ou seja, a Dor também é um diagnóstico, independentemente de ter ou não outra doença relacionada. Estima-se que esse mal afeta cerca de 60 milhões de brasileiros. Esses casos oneram tanto aos pacientes quanto à sociedade, pois além do aumento dos gastos com medicamentos, são pessoas que utilizam em maior número os serviços de saúde, e em alguns casos, de forma precoce, se tornam incapazes de trabalhar.
O presidente da SED/DF, Dr. Carlos Gropen, explica que no mundo gasta-se mais com dores crônicas do que com câncer e doenças cardiovasculares, e enfatiza que nenhuma dor deve ser ignorada. Mesmo que nem sempre haja cura, o tratamento pode melhorar, e muito, a vida do paciente.
Segundo o ortopedista Dr Lúcio Gusmão, especialista em tratamento da Dor, uma dor aguda (resultante de um trauma ou evento) pode se tornar crônica se negligenciada.
Fonte: Correio Braziliense