Descubra as diferenças cruciais entre compulsão alimentar, fome emocional e excesso de comida!

O Farmacêutico Jadar Tejada revela as diferenças cruciais entre compulsão alimentar e comer emocional” Muitas vezes, o termo “compulsão alimentar” é usado de maneira inadequada, minimizando ou descaracterizando problemas de saúde sérios.” O farmacêutico explica as principais características da compulsão alimentar e porque ela se diferencia do “comer emocional”.

Às vezes, as pessoas usam a palavra “compulsão” de forma equivocada, confundindo-a com fome emocional e excesso de comida.

Mas, exagerar em uma refeição ou comer doces em uma festa não é o mesmo que ter compulsão alimentar. Embora possa parecer assustador, esse tipo de comportamento ocasional é normal e não deve ser confundido com um transtorno alimentar grave.

O que é a compulsão alimentar?

A compulsão alimentar é um distúrbio psiquiátrico caracterizado pela ingestão excessiva de alimentos durante um curto período de tempo, que geralmente ocorre pelo menos uma vez por semana. Durante esses episódios, a pessoa tende a comer mais rapidamente do que o normal e a se sentir muito cheia, mesmo sem sentir fome.

Muitas vezes, as pessoas com compulsão alimentar comem escondidas por vergonha do quanto ou do que estão comendo e não conseguem controlar seu comportamento alimentar. Após o episódio, sentem culpa, tristeza e um significativo sofrimento decorrente da compulsão alimentar.

É importante destacar que a compulsão alimentar é um transtorno grave que requer tratamento adequado.

Como a compulsão surge?

Para muitos, a comida não é apenas uma forma de saciar a fome ou obter nutrientes, mas uma maneira de encontrar conforto e segurança emocional.

A compulsão alimentar pode estar relacionada à falta de afeto materno ou paterno durante a infância. Assim como filhotes de animais precisam do cuidado e proteção de suas mães, os filhos humanos também necessitam e buscam esse afeto para se sentir seguros e amados. A busca desenfreada por comida pode ser uma tentativa de preencher esse vazio emocional causado pela falta de uma relação afetiva saudável com os pais, como uma forma de se sentir forte e protegido diante dos desafios da vida.

A compulsão alimentar, portanto, pode ser mais do que um simples desvio bioquímico ou descompensação hormonal, mas um reflexo de questões emocionais não resolvidas na infância.

O que é a fome emocional?

“Comer emocional” é um comportamento em que a pessoa busca comida mesmo na ausência da fome física, sendo impulsionado por sentimentos tanto negativos quanto positivos. Porém, é diferente da compulsão alimentar. Na fome emocional, a escolha dos alimentos geralmente é baseada em boas lembranças afetivas do passado ou experiências prazerosas, sendo doces ou salgados. Na compulsão, o objetivo é saciar uma fome incontrolável, não necessariamente buscando alimentos palatáveis.

Embora buscar conforto na comida seja normal, o problema da fome emocional é quando a pessoa usa a comida como única forma de lidar com suas dores emocionais, acabando por comer mais do que precisa. A comida não deve ser usada como refúgio para lidar com os sentimentos e emoções.

Como tratar

Dependendo da gravidade dos sintomas e da presença de outras doenças associadas, como depressão e ansiedade, pode ser necessário o tratamento medicamentoso no tratamento da compulsão alimentar. No entanto, é essencial que a terapêutica farmacológica seja indicada por um médico capacitado e que o tratamento também inclua o acompanhamento de um nutricionista com experiência em comportamento alimentar e não apenas em dietas.

É importante destacar que sugestões simplistas do tipo “basta não comprar chocolate” ou “basta pensar em outra coisa” podem piorar o quadro do paciente, portanto, é fundamental que o profissional de saúde compreenda que o foco está no transtorno psiquiátrico e não no peso.

Para tratar a raiz do problema e reequilibrar as emoções do indivíduo, os florais de Bach podem ser uma opção de tratamento complementar. No entanto, é importante destacar que não há uma fórmula floral pronta para cada pessoa, já que as necessidades e os problemas variam de acordo com cada indivíduo, sendo necessária a consulta com um terapeuta floral.

A homeopatia também pode ajudar no reequilíbrio energético do corpo, mas é importante que seja indicada por um homeopata qualificado.

Fitoterápicos também podem ser úteis, especialmente aqueles que tratam a ansiedade. No entanto, ao contrário dos florais e da homeopatia, eles não atuam diretamente no desequilíbrio energético do indivíduo, mas sim como medicamentos para ajustar os desequilíbrios hormonais que contribuem para o descontrole alimentar. Portanto, o uso de fitoterápicos também deve ser indicado por um profissional de saúde capacitado.

 

Fonte: Terra

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